A segurança é um dos fatores primordiais para o programador, um script mal desenvolvido pode abrir brechas no servidor tornando informações sigilosas disponíveis na Web para milhares de visitantes.
A flexibilidade do PHP é que ele é uma ferramenta útil ao desenvolvimento de sistemas para internet, mas esta mesma flexibilidade pode ser usada de forma inadequada por usuários mal intencionados e proporcionar vulnerabilidades no servidor.
É fundamental restringir ao máximo a visualização das informações que trafegam pelos cabeçalhos HTTP, e certificar-se de que estas sejam postadas de um lado e recebidas de outro dentro de critérios definidos pelo programador. A má utilização das funções include(), require() e fopen() além da configuração das variáves globais no servidor é fundamental para manter um nível de segurança adequado.
Analizamos o seguinte exemplo:
Um programador desprevinido se utiliza do método de fast templates para mostrar conteúdo dinâmico na página, a cada link clicado a função include é chamada para mostrar novo conteúdo na página, a função include recebe da variável $link qual será este conteúdo, passando o mouse pelo link em questão vemos:
http://exemplo.com.br/exemplo.php?link=faleconosco.html
Neste caso (o que já vi por aí na web), devemos considerar o seguinte:
- Foi verificado a extensão do arquivo antes de passar o valor de $link para a função include?
- Os diretórios transversais são permitidos?
- É permitido arquivos remotos?
Se a resposta é não para apenas uma destas perguntas este servidor está a prestes a ser invadido.
Considere o seguinte:
http://exemplo.com.br/exemplo.php?link=../../../etc/passwd
E pronto, todas as senhas do servidor são públicas.
http://exemplo.com.br/exemplo.php?link=pag...com.br/exec.php
Onde exec.php contém:
Seu /etc é público ....
Acho que deu para ter uma idéia do que pode ser feito se utilizando desta vulnerabilidade.
Outra vulnerabilidade muito explorada são telas de login tipo usuário e senha, em muitas páginas já encontrei aqueles que incluem as variáveis diretamente a uma string sql, o que torna o login numa piada. Examine o seguinte exemplo:
pinput name="login" type="text"
pinput name="senha" type="password"
Isso gera as variáveis $login e $senha. Na página seguinte encontramos:
Perfeito, está pronta a ser invadido, realize se o usuário digitar
OR "1=1" no login e senha, teremos:
Ou seja, $user = a nada OR 1=1 -->passou
$senha = a nada OR 1=1 -->passou
e pode-se fazer muito mais....
E o usuário está conectado ao sistema. Pode parecer ridículo mas o número de páginas em que estas falhas podem ser encontradas são inúmeras pois tem a impressão de que a segurança está apenas a cargo do adminitrador de rede, é óbvio que um servidor bem configurado evita muitas destas vulnerabilidades, mas não dá para confiar.
Para diminiur a vulnerabilidade ou evitar que invasões ridículas como estas aconteçam podemos nos utilizar de pequenos cuidados no código da tela de login por exemplo:
pinput name="login" maxsize="5" type="text"
pnput name="senha" maxsize="5" type="password"
Só isto já ajuda bastante pra começar, o invasor não poderá digitar o que quiser para login, determine limite para seus usuários. Isso é o básico, além disto é preciso usar criptografia para passagem de variáveis, abaixo seguem alguns exemplos:
Este arquivo é o login.php
pform name="login" action="login.php">
pinput name="login" maxsize="5" type="text">
pinput name="senha" maxsize="5" type="password">
pinput name="flag" value="1" type="hidden">
&s=" method="POST">
pscript language="javascript">
autentica.submit();
Do outro lado no autentica.php:
Esta etapa permite o sigilo das informações que trafegam pela Internet, e dificulta um pouco mais a tentava de logins não permitidos. Mas o essencial é a utilização de expressões regulares que verificam a consistencia destes informações, podemos nos utilizar delas para verificarmos a inserção de comandos SQL nas variáveis, verificar extensões antes de submetelas a includes, requires e fopens. As expressões regulares podem também verificar um contexto pre-definido para senhas por exemplo, mas para tanto é preciso que você defina o padrão de senha e gere as mesmas dinamicamente para seu usuário.
Vejamos um exemplo para nosso caso:
Ainda no autentica.php, abaixo da desemcriptação verificamos a consistencia das variáveis recebidas.
Sendo que meus login tem como padrão terminar com @ e minhas senhas são sempre numéricas de 5 dígitos.
E as variáveis estão prontas para serem incluídas na string SQL.
Espero ter aberto os olhos dos iniciantes na codificação PHP, para que cada vez mais a linguagem se torne sinônimo de eficiência, versatilidade e segurança quando utilizada para aplicações de qualquer porte, futuramente publicarei novo artigo mais prático mostrando vários exemplos.
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